A vizinha, Daniele, estava cada vez mais desconfiada de Lala e achava que Deby era sua capanga. E, escutando uma conversa entre as duas, avisou-as que iria chamar a polícia. Durante o aviso, feito aos gritos, Lala tinha chegado à conclusão de que teria que apagar Daniele. E então, aproveitou que ninguém estava no corredor do prédio(além das duas) e levou Daniele para seu apartamento sob um trezoitão.
Daniele esperneava enquanto era amarrada por Lala a uma cadeira.
- ME SOLTA! - gritava Daniele - EU NÃO CONTO PRA POLÍCIA, JURO!
- Cala a boca, porra! Quem me garante que tu não vais me denunciar?
- Eu garanto! - Daniele chorava.
Lala cobriu a boca de Daniele com um lenço molhado de sonífero. A vizinha adormecia na cadeira onde estava amarrada.
Uns vinte minutos depois, Deby chegou em casa e se deparou com Lala vendo novela e com Daniele amarrada à cadeira.
- O que eu perdi?
- Nada não. - sorriu Lala. - Mas Deby, a gente tem que apagar essa daí e fugir. Tens que ir agora pra rodoviária e comprar duas passagens de ônibus pra algum lugar longe daqui.
- Pra onde?
- Não sei...O que tu achas de irmos pra Areias? - sugeriu Lala.
- Areias...Tá.
E lá se foi Deby em direção à rodoviária. Comprou as passagens pra Areias, com partida para o dia seguinte.
Chegando em casa, Lala e Deby arrumaram as malas, pegaram o dinheiro(não só o delas, mas também o de Daniele), os pertences mais valiosos e ligaram para o senhorio pra cancelar o aluguel. Quando deixaram o apartamento, eram umas quatro horas da manhã.
Foram carregando Daniele dentro de uma mala grande. A vizinha ainda dormia.
Pegaram um ônibus pro bairro mais distante de Beladona. Chegando lá, caminharam até a margem do rio, tiraram Daniele ainda adormecida da mala e jogaram-na dentro do rio, não sem antes dopá-la pra ter certeza de que ela não iria acordar.
As duas moças pegaram o ônibus para o bairro onde ficava a rodoviária. Eulália parecia contente:
- Apagar gente chata cansa. Mas pelo menos essa daí rendeu uma boa quantia.
- Eu ainda não sei agir como uma assassina - disse Deby.
- Não se AGE como uma assassina. Tu falas disto como se fosse uma profissão! Tens que parecer discreta e simpática, e só matar quando for necessário. Ah, tens que ter um cabelo bom, pra sustentar tanta química e tanta mudança - explicou Lala.
Deby riu.
Tomaram o ônibus para Areias. Lala dormiu no ônibus e Deby nem conseguiu dormir, tamanha era a expectativa da moça.
Quando chegaram em Areias, já era fim de tarde. Se hospedaram num hotel confortável, limpo e não muito caro.
Na hora de dormir, Lala virou-se para Deby e disse:
- Amanhã começa uma nova etapa na nossa vida, Deby.
****Como as duas irão se virar em Areias? Não perca o próximo capítulo de Deby!
Nenhum comentário:
Postar um comentário