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quinta-feira, 25 de abril de 2013

O barraco de Kim / O medo de ser feliz



EEEITA!
Ressucitei isso aqui, mesmo com zero de inspiração pra escrever um post.

Estamos quase no fim do mês. A Terra já deu mais rotações que o pião da casa própria, o tempo virou, eu arrumei o cabelo (aleluia), conheci gente nova, encontrei gente velha, o Neymar já mudou o corte de cabelo umas 40 vezes, você pagou a trigésima parcela do seu celular Android que comprou em 60 suaves prestações no Centro, o blog mudou de nome e layout (e os acessos caíram pra caceeeeete por conta disso), eu peguei recuperação e você provavelmente também pegou, nobre leitor.

Esse mês rolou uma treta pesada entre a Coréia do Norte (sem ser a Coréia do Psy) e os EUA, pra variar. Não entendo esse fogo no rabo que os EUA têm pra tretar com todo mundo, gente, eta povo pra gostar de um barraco. Kim também é uma pessoa nervosa.
Não, não estou falando dessa Kim:

Seu recalque bate no meu ilumindor YSL e volta na velocidade da luz rsss

Ou DESSA Kim:

Nicki Minaj>>>>abismo>>>>Lil'Kim

Não curti.

Falo de Kim Jong-Un, o presidente da Coréia. O cara é bolado e tem mísseis pelo país afora. Ele, como os estadunidenses, curte uma briga básica e diz que é comunista e tal. Sempre está com um terno parecido com  aquele que um chinês de uma novela das 6 da Globo usava há alguns anos, saca? Daqueles com uma fileira de botões na frente.
No começo, todo mundo tava fazendo bolão pra ver se acontecia a 3ª Guerra Mundial, mas só teve uma batalha de carão das ruins. O máximo que vai acontecer é uma guerra fria, quase gelada.

F R I T A N O

Mas vamos falar de coisas diferentes. Outro dia eu constatei que tenho medo de ser feliz. Como assim?
Não enlouqueci, pova. Mas eu cheguei a essa conclusão após ver que eu tenho me censurado muito. Eu estava lembrando de como eu era em 2010 e vi que eu era mais tímida, porém, não tinha medo de assumir a minha esquisitice: não tinha ~~papas na língua~~, usava calça corsário de lycra e usava sombra azul para ir à escola. Acho que criei um pouco de juízo, deve ser por conta da idade.
As diferenças entre 13 e 15 anos vão muito além de 730 dias, são absurdas. O pensamento muda demais da conta.
E em 2010, quando eu tinha 13 anos, eu chutava o balde em relação à escola e mudava o esmalte todo dia. Pretendia cursar Química e achava chique usar luvas sem dedos (com os dedos da luva cortados com tesoura de unha) durante o tempo do frio. De vez em quando, penso que eu já fui mais retardada, mas acabo refletindo um pouco e fico apreensiva com a possibilidade de que, futuramente, eu ache que a Isabel de hoje em dia seja ainda mais retardada que a de 3 anos atrás. Óbvio, isso vai acontecer.
Eu já fui mais retardada, SIM. Mas eu não tinha medo de ser feliz.

Lembram que eu escrevi há alguns posts sobre o medo de arriscar? Então, é mais ou menos isso. Aliás, é parte disso. Ser feliz é arriscar, poder evoluir, fugindo do equilíbrio (e ao mesmo tempo, fugindo da frustração total e da satisfação total) e tendo espaço pra crescer e aproveitar.
Acho que quem tem personalidade forte e não tem medo de arriscar está de parabéns, merece um beijo na testa e uma caixa de bombons da Kopenhagen (cada bombom custa um rim). Esse tipo de pessoa não tem medo de ser feliz e de se afirmar. Se a pessoa for comunicativa, então, ela merece não só esses presentes, mas também uma salva de palmas.
Tenho uma personalidade indefinida, fraca, meio confusa. Tenho medo de falar o que eu penso, porque posso ofender alguém. Não uso mais as roupas em que me sinto totalmente confortável, pois não as acho bonitas. E, claro, tenho medo de arriscar.

Há pessoas conhecidas por gostarem de comprar briga, assim como o Lil'Kim e a Lil'Kim. Tais pessoas ganham admiração na mesma quantidade que ganham o ódio alheio. Quem não sabe respondê-las, volta pra casa, senta e chora. Essas são as regras básicas pra "acontecer". Quem "acontece", tem personalidade, ou seja, não tem medo de arriscar, portanto, é feliz. É tipo aquela frase: "quem nasceu pra ser figurante, nunca será protagonista".
Nasci pra ser elenco-de-apoio, no máximo, coadjuvante. Tenho chances de ser feliz, e tenho esperança de um dia poder arriscar e me assumir pro mundo como sou, assumir minhas opiniões e assumir uma função, que eu ainda não descobri qual é.

Beijos e nenhum míssil,
Bebel M.