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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Ponto final: 2013


Olá!
Após um longo inverno tempo sem postar, cá estou. Por algum motivo oculto no fundo da minha memória, eu achava que postar aqui dava azar, mas era apenas uma coincidência infeliz. Isso é mais uma das superstições ilógicas que eu criei para justificar tudo de errado que acontece na minha vida.

Eu reclamei muito nos últimos 6 anos. Em 3 anos, reclamei nesse blog como se não houvesse amanhã. Gastei as teclas do computador falando coisas boas, ruins, reais e surreais. Não digo que não me arrependi, porque sou humana e me arrependo. Isso é natural.
Assumo que olho postagens antigas e sinto vergonha alheia e arrependimento, mas também sinto alegria. Errei muito, acertei muito e aprendi muito. Ainda bem.

Eu citei no parágrafo anterior que eu reclamei muito, certo? Pois é, ainda reclamo de vez em quando - inclusive, isso é uma reclamação sobre as minhas reclamações. É o cúmulo da reclamação.
O nome do blog deveria ser "Muro das Lamentações" ou "Burn Book" pra escrever que "2012 IS A FUGLY SLUT" de tanta reclamação que tem por aqui.

Mas esse ano eu não vou reclamar. 2013 foi um ano excelente, apesar de algumas falhas no meu desempenho escolar. Passei de ano depois de algum esforço, tudo bem. Aprendi coisas novas e passei um pouco de vergonha, mas quem não passa? Normal.
Conheci pessoas maravilhosas e espetaculares. Cresci (no sentido de crescer emocionalmente, nem sonhem em fazer bullying com a minha altura hahahah). Entendi que não preciso bater ponto em chopadas ou ter um corpo de modelo pra ser feliz e aproveitar a vida. Existem pessoas que gostam de viver a vida desse modo, e eu acho que se esse modo de viver as fazem felizes elas têm mais é que perseguir a felicidade.

O meu modo de perseguir a felicidade é não a perseguindo. Oi? É isso mesmo. No começo do ano, eu escrevi por aqui que minha última promessa seria a de não fazer mais nenhuma promessa. Olha, essa promessa eu tenho cumprido com êxito e vos relato que foi a melhor decisão desde o fim do Brasileirão de 2009. E essa última promessa me trouxe as felicidades que eu tanto pedi a Deus - e com juros.

E qual o motivo de tanta alegria, serpentina, glitter e fogos de artifício? Simples, é que eu aproveitei esse ano. E não tenho medo de dizer que ele foi lindo, não tenho do que reclamar.
Só isso. Sem mais delongas, desejo um ano novo bem bom pra quem quiser!

Beijos e muitos fogos,
Bebel M.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Uma madrugada e meia




Uma madrugada e meia. Tempo insuficiente para me corroer por dentro com o objetivo de me punir pelos meus erros. É o tempo de perder o sono por motivos sérios - ou não tão sérios assim - e ser prejudicada por essa perda.
Insultos e sons de choro ecoam na minha mente junto às lembranças que já não sei se prestam. Tudo gira, como se todos os pensamentos simulassem o movimento de um carrossel, cada vez mais rápido e menos compreensível. De repente, tudo se desliga.

Aparentemente, já é dia. Levanto da cama e cambaleio até o espelho, onde enxergo uma menina descabelada e assustada, meio sonolenta. O sono se acumula em suas olheiras, que a acompanham desde seus oito ou nove anos.
A menina do espelho está assustada porque perdeu a noção do tempo. Ela tem mil defeitos e aponta cada um deles, lamentando por todos. Ela quer sumir. Há alguns anos parecia ser mais doce e viva, apesar da anemia aparente e da solidão, que eram as duas constantes de sua vida.
Hoje sua expressão é de culpa, dor e preocupação.

Me deito novamente e os pensamentos voltam a rodar na minha cabeça. Nada mais se encaixa, nada mais faz sentido. Não vejo motivos para levantar e encarar o mundo que existe fora das paredes do meu quarto.
Tudo é motivo para sofrer e sentir que estou sumindo aos poucos, cada vez mais amargurada, fora de mim.
O tempo voa.

Duas madrugadas. Já não sei se sou capaz de consertar todos os enganos e continuo me ferindo, me culpando e me forçando a acreditar que isso tudo é fruto daquilo que chamam de karma.
E tudo se renovará quando o "efeito karma" acabar.




quarta-feira, 7 de agosto de 2013

São teus olhos




Ele devia ter uns quinze ou dezesseis anos quando o conheci. Possuía um olhar tímido e um pouco assustado, mas eu sabia que ele não era assim. Tinha um talento nato para usar a ironia e o sarcasmo, mas sabia ser doce.
Portava algum problema de vista cujo desconheço, mas creio que era miopia. Seus olhos eram lindos, castanhos e brilhantes; se uma pessoa os mirasse, em poucos segundos a mesma se perdia naquele olhar profundo.
Não gostava de usar óculos e cogitava usar lentes de contato. Ouvíamos algumas músicas em comum, o que de certo modo estreitava nossa amizade.

Eu reparava em tudo, até nos cílios. Que cílios eram aqueles, meu Deus?! Era um privilégio vê-los. Outro privilégio era abraçá-lo: por ser bem magro, meus braços davam uma volta completa em sua cintura. Não existia coisa melhor!
Ao avistá-lo, eu sempre largava tudo o que estava fazendo para correr em sua direção e contar todas as novidades que eu tinha - e que ele provavelmente já sabia - só para puxar assunto.
Sempre que eu chorava, ele dizia para eu parar, porque não aguentava me ver com o rosto vermelho e cheio de lágrimas. Quando eu sorria, ele sorria junto.
Não tinha notas muito boas, assim como eu. Era preguiçoso ao máximo, mas se estudasse, passava de ano.

Às vezes, costuma aparecer. Quando isso acontece, a recepção é - e sempre será - a mesma. E sempre espero sua volta.
Um bom mês para ele é o que desejo. E claro, também desejo olhar para aqueles olhos esperançosos e dizer o quanto me hipnotizam.

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

A inveja

Seu recalque não afeta


Ela tinha 13 anos. Queria ser um fato, queria que todos falassem de sua pessoa. Queria que todos reconhecessem que eram inferiores a ela.
Tentava ter muita pose sem poder.
Tirava onda sem ter.
Morria de vontade de ser diferente sem ser.
Nunca valorizou quem estava ao seu lado e quem queria seu bem, preferia cobiçar os bens alheios, botar olho-gordo, sabe? Costumava arrumar intriga entre as amigas, pra ter vantagem em alguma coisa.

Aos 15, se afastou de todo mundo e resolveu fingir que seguia um estilo diferente, pra tentar se afirmar e aparecer. Achava o máximo parecer má, mas chegava a dar nojo, no máximo; a essa altura, se tornou insuportável.
Seu caráter era dos piores. Insultava sem dó pelas costas e quando estava frente a frente, era nojenta. Disfarçava, mas sempre transparecia um pouco de sua amargura e sua cobiça.

Em seu último ano na convivência das ex-amigas, se mostrou desprezível. Resolveu forçar a barra pra pagar de culta. Brigava com todos os colegas e se achava superior. 

Hoje, tanto fez pra tentar se mostrar diferente que ficou igual. Não tem mais graça e nem surpresa. Ela sumiu e nenhum de seus ex-colegas lembram dela do jeito que ela gostaria de ser lembrada. As recordações são as piores.
E quando se pergunta sobre sua pessoa, a resposta sempre é "não sei, não quero saber e tenho pena de quem sabe"


terça-feira, 23 de julho de 2013

Arrependimento (a carta sem destinatário)




Eu não devia ter falado aquelas coisas na tua cara, pra assumir aquela clássica pose de menina sem apego que dá a volta por cima (ainda que eu não tivesse grandes coisas para "dar a volta por cima"). 

 Eu devia ter falado pra ti tudo o que eu sentia antes de toda aquela confusão. Devia ter contado no primeiro dia em que eu soube o que eu sentia por ti. 

 Eu deveria ter despejado todas as verdades do mundo na sua cara na primeira oportunidade. Todos tinham algo contra você e eu estive a um passo de te contar isso, mas como Deus escreve certo por linhas tortas, tudo se resolveu quando minha raiva passou. 

 Eu devia ter feito o que tinha que ser feito assim que tive um pouco de coragem. Mas entenda, eu tinha (tenho) medo de ser mal-interpretada. 

Deveria ter te abandonado depois de tudo o que você fez sem sequer pedir desculpas para mim e para os outros. Quando eu consegui te falar tudo, você teve o que merecia; espero que tenha aprendido com isso tudo. 

 Eu tinha que enfrentar meu medo e dizer pra você o que eu queria (e quero), sem medo de ser julgada por ninguém. Mas me desculpe se eu sou medrosa! 

 Tinha que ter sido mais criativa para puxar assunto com você, porque sei de todo esse teu bloqueio. Me contaram que você também tem medos.

Eu queria ter sido mais próxima, mais presente. Porém (sem querer ser pessimista), NUNCA ia dar certo, ainda que não fosse nada demais.

 Devia ter pulado fora o quanto antes. Eu me prendia em algo que todos já sabiam que não daria em nada. Até eu sabia, mas negava.

Você foi meu erro mais patético, porque foi um "erro que não aconteceu". Não acredito até hoje que você (tentou) surgir do nada e depois sumiu sem motivo aparente. E foge de mim - chega a ser hilário. Assuma-se, todos já sabem do que você REALMENTE gosta... 

 Tu é mais um que se esconde atrás do armário. Com você, me arrependo de não ter te ajudado a se abrir para o mundo. 

Você é meu anjo, muitas vezes. Ainda que eu não nos falemos muito, sei que sempre estaremos presentes um na vida do outro. És necessário.

 Por último, me arrependo de ter sido tão dura comigo algumas vezes. No caso, de me censurar, calar, repreender ou coisa do gênero. Mas o grito foi dado; as coisas estão mudando (como sempre) e carrego a única certeza de que serei essa indefinida pro resto da vida. Nasci assim.  

Bebel M.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

3 ANOS


Oi? Alguém ainda lê aqui?
Não, porque a GÊNEA resolveu mudar o nome do site há alguns meses e os 3 leitores que eu tinha se perderam e largaram tudo. Voltei com o nome antigo após admitir para mim mesma que tive uma idéia de jerico.

Sim, não tenho postado NADA desde maio. Podia continuar assim, para a alegria dos haters (sim, tem gente que de vez em nunca desperdiça tempo apenas pra me criticar negativamente), mas não: HOJE O BLOG COMPLETA 3 ANOS, CARAI!

Me lembro daquele 21 de Julho tedioso em 2010. Eu não tinha NADA pra fazer, pois todas as minhas amigas tinham viajado ou tinham coisas melhores pra fazer do que ficar de moletom jogando Pokémon Crystal.
Eu tinha 13 anos e tinha menos noção do que hoje em dia. Eu estava num tédio profundo e disposta a fazer qualquer coisa pra sair daquela situação, então eu fiz o que todo mundo faria: um blog. TCHÃNS!

Tinha um problema...eu não sabia sobre o quê escrever os posts. Resolvi então montar um blog pessoal, mas que misturasse assuntos aleatórios. Ok, tudo desinteressante, mas o que valia era a empolgação.
O primeiro nome do blog foi "Fun House", sob o domínio "purdimais.blogspot.com", que eu inventei com muito sono e adaptando a expressão "por demais" ao jeito que eu a pronunciava. Faz sentido? Não.

Acho que aos 13 anos a gente não bate muito bem...eu tinha umas ideias muito tortas, usava umas flores e laços no cabelo que atualmente eu não usaria nem a pau e tinha um talento nato pra falar besteira no Twitter. Bom, não parei de falar besteira no Twitter, mas agora sou light: só falo mal do PPS e do PSDB.

Pois bem, agora tenho 16 anos e tenho matérias pra estudar e uma vida pra pensar um pouco, pra tentar refletir sobre um trilhão de coisas. Não tenho tantas responsabilidades, mas com certeza possuo mais do que há 3 anos atrás.

Bom, vou voltar pra rotina de férias (sono). Parabéns pra esse blog insolente, porém amável.
Beijos e que venham mais 3 anos,
Bebel M.




domingo, 16 de junho de 2013

Coragem!


Coé.

Certo dia, eu estava indo pra Astolfo Dutra, fingindo que estava dormindo no banco de trás durante o trajeto. A cada música que tocava no fone de ouvido, eu imaginava situações diferentes em diversos lugares, sobre diversos assuntos. Em certo ponto da viagem, começou a tocar "Die Young", da Ke$ha. A música fala sobre aproveitar "a noite" como se fosse a última de sua vida; interpretei como se "a noite" fosse uma referência à vida em geral, no cotidiano mesmo.

E então, baixou um santo em mim e uma inspiração repentina para um post! Pois é...
Todo mundo prega aquele discurso mais batido que orelha de lutador de MMA: "VIVA CADA MINUTO DE TUA VIDA COMO SE FOSSE O ÚLTIMO".
Só que no momento em que uma pessoa diz isso, com certeza ela não está ocupada estudando sobre coisas utilíssimas, como a reprodução de planárias. Se bem que é útil, caso você tenha uma tênia passeando pela tua barriga...enfim. É humanamente impossível aproveitar cada momentinho da vida.

"AIN ISABEL VOCÊ DIZ ISSO PORQUE É UMA ISOLADA QUE NÃO SAI DE CASA E FICA DE RECALQUE ETC ETC" - Primeiramente, eu não saio muito de casa porque não dá mesmo, kkkkkk! Já o eventual recalque tem um remédio: conformação. Ou conformidade, sei lá...mas não é por isso, povo! Realmente não dá pra curtir a vida totalmente. Ninguém tem tempo ou disposição pra valorizar cada milésimo de segundo.

Selo "Renee Zellweger com cara de desprezo" pra VO-CÊ, hipócrita que se diz aproveitador de vida ao máximo

Veja bem: você celebra a vida enquanto está na fila do caixa do Bahamas? Suponho que não. No máximo, você fica olhando a capa de revistas que falam de novela, repara na definitiva mal feita da moça à sua frente na fila ou dá uma conferida nos sabores disponíveis naquele pacotinho de chicletes que vem com 20 gomas.
Você celebra a vida quando está morrendo de sono durante uma aula? Não. Você celebra a vida quando está com uma cólica filha da puta durante um simulado? Provavelmente não. Você celebra a vida quando tem de acordar às 6 da manhã, acorda atrasada e seu cabelo está torto? Neeeem a pau, fia.

MÃÃÃÃS, graças a Deus, dá pra tentar aproveitar alguma coisa. A questão é ter coragem pra tentar evoluir e para se assumir. Perdi a conta de quantas vezes eu já escrevi isso por aqui...
Eu ainda não tenho coragem de ser eu mesma. Não que eu esteja fingindo algo, mas eu omito muita coisa. Admita, você também se omite muito, por medo de ser julgado ou reprimido. Gosto da idéia de ser transparente, mas é óbvio que isso não chegaria ao ponto de ser, digamos, escancarada.

A coragem para evoluir consiste em sonhar e tentar realizar. E quando o sonho não depende apenas de você, tipo quando você se apaixona (ou quer ficar com alguém), quando quer um cargo importante na política ou quando quer fama (ou dinheiro, no caso de querer ganhar na Mega-Sena)? Ou simplesmente quando deseja que o dia seja ensolarado, sem nuvens?
Pra essas coisas, bem, dizem que é preciso ter fé e uma dose de sorte. Talvez ter esperança ajude.
E qual a lição que podemos tirar desse post? Sei lá, algo como "tente aproveitar a vida de vez em quando, vai que você morre jovem?"

Beijos e muita sorte,
Bebel M.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O barraco de Kim / O medo de ser feliz



EEEITA!
Ressucitei isso aqui, mesmo com zero de inspiração pra escrever um post.

Estamos quase no fim do mês. A Terra já deu mais rotações que o pião da casa própria, o tempo virou, eu arrumei o cabelo (aleluia), conheci gente nova, encontrei gente velha, o Neymar já mudou o corte de cabelo umas 40 vezes, você pagou a trigésima parcela do seu celular Android que comprou em 60 suaves prestações no Centro, o blog mudou de nome e layout (e os acessos caíram pra caceeeeete por conta disso), eu peguei recuperação e você provavelmente também pegou, nobre leitor.

Esse mês rolou uma treta pesada entre a Coréia do Norte (sem ser a Coréia do Psy) e os EUA, pra variar. Não entendo esse fogo no rabo que os EUA têm pra tretar com todo mundo, gente, eta povo pra gostar de um barraco. Kim também é uma pessoa nervosa.
Não, não estou falando dessa Kim:

Seu recalque bate no meu ilumindor YSL e volta na velocidade da luz rsss

Ou DESSA Kim:

Nicki Minaj>>>>abismo>>>>Lil'Kim

Não curti.

Falo de Kim Jong-Un, o presidente da Coréia. O cara é bolado e tem mísseis pelo país afora. Ele, como os estadunidenses, curte uma briga básica e diz que é comunista e tal. Sempre está com um terno parecido com  aquele que um chinês de uma novela das 6 da Globo usava há alguns anos, saca? Daqueles com uma fileira de botões na frente.
No começo, todo mundo tava fazendo bolão pra ver se acontecia a 3ª Guerra Mundial, mas só teve uma batalha de carão das ruins. O máximo que vai acontecer é uma guerra fria, quase gelada.

F R I T A N O

Mas vamos falar de coisas diferentes. Outro dia eu constatei que tenho medo de ser feliz. Como assim?
Não enlouqueci, pova. Mas eu cheguei a essa conclusão após ver que eu tenho me censurado muito. Eu estava lembrando de como eu era em 2010 e vi que eu era mais tímida, porém, não tinha medo de assumir a minha esquisitice: não tinha ~~papas na língua~~, usava calça corsário de lycra e usava sombra azul para ir à escola. Acho que criei um pouco de juízo, deve ser por conta da idade.
As diferenças entre 13 e 15 anos vão muito além de 730 dias, são absurdas. O pensamento muda demais da conta.
E em 2010, quando eu tinha 13 anos, eu chutava o balde em relação à escola e mudava o esmalte todo dia. Pretendia cursar Química e achava chique usar luvas sem dedos (com os dedos da luva cortados com tesoura de unha) durante o tempo do frio. De vez em quando, penso que eu já fui mais retardada, mas acabo refletindo um pouco e fico apreensiva com a possibilidade de que, futuramente, eu ache que a Isabel de hoje em dia seja ainda mais retardada que a de 3 anos atrás. Óbvio, isso vai acontecer.
Eu já fui mais retardada, SIM. Mas eu não tinha medo de ser feliz.

Lembram que eu escrevi há alguns posts sobre o medo de arriscar? Então, é mais ou menos isso. Aliás, é parte disso. Ser feliz é arriscar, poder evoluir, fugindo do equilíbrio (e ao mesmo tempo, fugindo da frustração total e da satisfação total) e tendo espaço pra crescer e aproveitar.
Acho que quem tem personalidade forte e não tem medo de arriscar está de parabéns, merece um beijo na testa e uma caixa de bombons da Kopenhagen (cada bombom custa um rim). Esse tipo de pessoa não tem medo de ser feliz e de se afirmar. Se a pessoa for comunicativa, então, ela merece não só esses presentes, mas também uma salva de palmas.
Tenho uma personalidade indefinida, fraca, meio confusa. Tenho medo de falar o que eu penso, porque posso ofender alguém. Não uso mais as roupas em que me sinto totalmente confortável, pois não as acho bonitas. E, claro, tenho medo de arriscar.

Há pessoas conhecidas por gostarem de comprar briga, assim como o Lil'Kim e a Lil'Kim. Tais pessoas ganham admiração na mesma quantidade que ganham o ódio alheio. Quem não sabe respondê-las, volta pra casa, senta e chora. Essas são as regras básicas pra "acontecer". Quem "acontece", tem personalidade, ou seja, não tem medo de arriscar, portanto, é feliz. É tipo aquela frase: "quem nasceu pra ser figurante, nunca será protagonista".
Nasci pra ser elenco-de-apoio, no máximo, coadjuvante. Tenho chances de ser feliz, e tenho esperança de um dia poder arriscar e me assumir pro mundo como sou, assumir minhas opiniões e assumir uma função, que eu ainda não descobri qual é.

Beijos e nenhum míssil,
Bebel M.

domingo, 10 de março de 2013

PLANTÃO


ATENÇÃO POBRES:
 Deus criou o homem, o homem criou Nero, e Nero criou a DANÇA DA MANIVELAAAA

Manivelas à parte, vos comunico que este blog horrorível vai mudar de nome por um tempinho. Não será mais o "Purdimais", e, sim, "Super Hipócrita".
Eu sei, o nome vai continuar uma bosta, mas é que Ibeji me deu uma luz agora e eu resolvi mudar o nome por fogo no rabo.

Beijos no cangote,
Bebel M.

As desvantagens de ser invisível (Desabafo nº5)


A criança faz um post horrível de tempos em tempos, e quando volta, faz um post de desabafo? Ai, gente, não entendo como vocês não me agrediram na rua até hoje.

Bom, o título do post vai ser coerente com o conteúdo do mesmo (pensa num milagre).

Às vezes, me sinto completamente invisível. Parece que eu não faço diferença em nada, sabe?
Não tenho um cabelo sensacional, não tenho corpo de panicat, não sou alta, não tenho um rosto delicadinho, não compro roupa todo fim de semana, nem posso ir em chopadas e festas que todo mundo vai.
Tudo bem, até esse ponto, sou apenas frustrada.

Para uma pessoa que gosta de chamar atenção, isso seria um pesadelo. O problema é que eu sou uma pessoa desse jeito (sou, não nego, reclamo enquanto puder).
Você deve estar pensando: "Ah, então começa a chamar atenção pela personalidade". Outro problema: não tenho uma personalidade. Bom, tenho, porém ela é instável e desinteressante.
Até nesse ponto, podemos concluir que sou frustrada e sem sal.

E então, você acha que eu deveria chamar atenção por meio das minhas notas sen-sa-cio-nais. Nem rola! Se você , leitor(a), olhar o meu histórico escolar, vai ter uma espécie de azia por conta de ver tantas notas abaixo da média obtidas ao longo dos últimos 5 anos.
Agora, concluímos que sou frustrada, sem sal e irresponsável. Tipo um zero à esquerda? Talvez.

E agora eu estou fazendo você achar que a bicha que vos escreve adora se fazer de coitada. Parece, mas eu não gosto disso.
90% das meninas da minha idade saem lindíssimas para chopadas, festas, shows, sociais e eventos do gênero. Eu poderia ficar pendurada no Facebook criticando e compartilhando postagens do tipo "outras meninas {foto de maquiagem}; eu {foto de pizza, videogame, anime, etc}" por horas a fio, mas não - sou chata, mas não a esse ponto. Prefiro ser honesta comigo mesma e pensar: "que bom que as meninas têm saído e se divertido, eu deveria arriscar e fazer a mesma coisa!"
Arriscar. Taí uma palavra difícil de aparecer na minha vida.

Tenho medo de arriscar em qualquer quesito da vida. Sou medrosa de verde e amarelo. Medo de arrsicar a sair para uma chopada, levando uma id falsa, e ser pega. Medo de falar ao telefone (sério!). Medo de insetos. Medo de desagradar as pessoas. Medo de não ter uma personalidade legal e agradável. Medo do escuro. Medo de trovões. Medo de apaixonar. Medo de sair e ficar boiando. Medo de me parecer com quem eu não suporto. Medo de ser acusada de imitar alguém. Medo de viver.

Não sou depressiva - longe disso - e tenho medo de que vocês achem isso de mim. Eu sou apenas insegura, muito insegura. Muito chata e meio quieta, também.

Meu maior medo é não ter assunto! Ironicamente, esse é o temor que mais se realiza. Tentando contornar isso, de vez em quando posso parecer louca de puxar um assunto TOTALMENTE ALEATÓRIO, tipo falar sobre a origem do plástico do copo com água que repousa sobre a cômoda do meu quarto neste exato momento, ao lado da matryoshka vermelha e dos remédios de nariz.
Nossa, que parágrafo floreado. A água condensada nas paredes externas do copo está começando a escorrer e manchar o móvel.

Voltando ao drama central, eu sou invisível. Não sou protagonista, muito menos antagonista: sou uma figurante que sonha ter 14 segundos de atenção (porque "15 segundos de fama" não é tão inovador, mas é equivalente).

As desvantagens de ser invisível são inúmeras. Não vão lembrar de você tão facilmente - pode testar: nenhum colega ou professor teu que já te deu aula/estudou com você nos últimos 2 anos e parou há alguns meses vai lembrar o teu nome. Pisarão sem querer em você na rua ou no corredor da escola todos os dias. Não olharão para você em nenhuma festa. De vez em quando, esquecerão até de te chamar pra dar um rolê no Alameda.

É como todo mundo diz: CRESCE E APARECE. Veremos.
Vou esperar uns dois anos e 3 meses para aparecer de vez. Ou não, amanhã mesmo eu posso pirar e arranjar um jeito de entrar nas chopadas e festas da vida. Talvez eu decida fazer uma escova no cabelo, comprar aquelas roupas de 400 reais que vendem na Le Lis Blanc e arranjar uma finalidade para elas. Quem sabe alguma coisa de amanhã? Ou de hoje? Mais uma vez: veremos.

Frisando: não quero me fazer de coitada e nem espero que vocês tenham pena de mim. E lembrando: não prometi nada. E é óbvio, há uma pontinha de inveja e recalque no texto, mas que atire a primeira pedra a pessoa hipócrita que nunca sentiu isso.

Beijos e muita visibilidade,
Bebel M.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Mudando de escola antes que a escola me mude


Boa tarde, seres vivos.

Contradizendo o título, não mudarei de escola. De vez em quando, dá uma vontade...Estudo na mesma escola há 12 anos e passo a maior parte do ano lá. Tem dias que eu fico lá até de noite.
Eu adorava aquele lugar, pois era na escola que eu fazia amigos, brincava e aprendia.

A escola foi, por muitos anos, considerada a melhor da cidade, até que outro colégio daqui conseguiu uma colocação melhor no ranking do ENEM, e então a minha escola começou a imitar a outra em algumas coisas.
Essa outra escola sempre foi conhecida pela disciplina e por ser bem regrada, muitos de lá costumavam reclamar.
Porém, minha escola resolveu mudar de um jeito meio repentino, o que prejudicou os alunos nos últimos anos. E em pouco tempo, lá virou uma espécie de ditadura (e eu, boba, continuo lá).
Criaram regras absurdas, como a proibição do uso de calças jeans claras e do uso de blusas coloridas POR BAIXO da camisa de uniforme. Proibiram os alunos de escutarem música alta no recreio.
Hoje, proibiram o uso de calça jeans escura. QUÊ?
Çumemo, nada de calça jeans escura. Hoje de manhã, barraram cerca de 50 pessoas na guarita da escola porque disseram que o uniforme estava inadequado (não estava, na maioria dos casos), inclusive a ~~irresponsável~~ que vos escreve, que estava com uma calça jeans que sempre usou pra ir à aula. Perdi metade da 1ª aula.

O bizarro é que a coordenadora da minha série não tinha ido na minha sala pra avisar que os alunos usando calças NORMAIS não poderiam assistir às aulas. Será que a calça jeans lisa-azul-marinho-escura-que-ninguém-possui ajuda no desempenho escolar? Ajuda na cognição? Ajuda os alunos a serem aprovados na federal? Interessante.

Outro fato que me deixou um tanto triste foi a mudança repentina do horário das aulas, sem aviso algum. De acordo com um livrinho de normas da escola, a entrada dos alunos para a primeira aula é permitida até as 7h05min. Este livro de normas é do ano passado. Como o deste ano ainda não foi entregue, as regras de 2012 ainda deveriam valer até que os alunos recebessem o livrinho deste ano.
Porém, sem comunicado algum, o horário de entrada passou para 7h00min, o que fez vários alunos perderem a primeira aula, e sem saberem o porquê.

Como eu citei há 4 parágrafos atrás, também fui impedida de entrar na aula, sendo que o meu uniforme era aceito até ontem (não avisaram a NINGUÉM da minha sala, tampouco a mim) e eu supostamente estava no horário normal (cheguei lá às 7h01min). Fui reclamar na direção da escola junto com muitos outros alunos, mas foi a secretária da diretora que nos atendeu.
A moça foi educada, mas não explicou o porquê da mudança das regras de vestuário e horário. Anotou nossos nomes e nos liberou para assistir ao resto da 1ª aula.

O que eu quero dizer é: as regras do colégio são completamente fúteis e sem lógica, e NÃO SÃO AVISADAS COM ANTECEDÊNCIA.
Os alunos fazem papel de palhaço e são completamente desvalorizados. A ética é jogada no lixo e os valores ensinados não são cumpridos pela própria instituição.

Outra coisa: eu sinceramente não entendo por quê o dinheiro da mensalidade paga pelos alunos não é bem aplicado. Os ventiladores das salas quebram, caem, dão curto-circuito, muitas mesas estão quebradas e a comida da cantina é uma porcaria (muitas vezes os salgados são requentados, murchos, têm ossos, insetos, são pequenos e caros demais). Às vezes, me pergunto se a Vigilância Sanitária vendeu um alvará para a escola.

No ano passado ocorreram episódios realmente desagradáveis lá, como esse que eu descrevi NESSE POST de dezembro, quando separaram as salas do simulado por ordem de nota e como o episódio que suspenderam estudantes sem motivo aparente.

No final das contas, a culpa deve ser minha, porque sou burra de continuar estudando lá, certo? Não! O problema é que meus pais querem que eu estude lá, essa é a questão.
E o colégio tem fama de ser difícil, mas não tá com essa bola toda. Estão dizendo por aí que a aprovação dos alunos no ENEM 2013 foi baixíssima.

Um conselho? Não matriculem seus filhos lá. Não queiram estudar lá. Não cometam o mesmo erro que eu, estudante irresponsabilíssima e pecadora por não ser informada de mudanças não anunciadas, cometi.

Beijos e muita reclamação no Procon,
Bebel M.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Recomeço

Algo que a bicha que vos escreve sempre quis fazer, mas teve preguiça                                                  

Boa tarde, éguas e éguos.

Bom, a bicha que vos escreve sobreviveu à primeira semana de aula (como se fosse algo mortal) e sobreviveu ao carnaval (dormi). Então, resolvi emendar o feriado com o fim de semana e montar um post enquanto não tenho nada pra fazer.


O título é justificado pelo fato de que, depois de uma semana à toa, vou voltar pra escola na segunda. OU SEJA, haverá um recomeço das aulas.
Também poderia ser justificado com uma coisa incrível, impressionante, empolgante e bem loka, como um texto dizendo que mudei, que não sou a mesma e que esse ano vai ser diferentíssimo e agitado pra mim. Póóóórém, prefiro ser sinceríssima e honesta e registrar aqui que eu não fiz wishlist nenhuma, não prometi nada que eu não possa cumprir - até agora (pelo menos a mim mesma) - e que não fiz planos para esse ano.

ALELUIA IRMÕES~~~~

TODO SANTO COMEÇO DE ANO tinha aquela energia de "ano-novo, vida nova". Eu planejava com a que iríamos sair em todos os fins-de-semana, prometia a mim mesma que voltaria a fazer vlog, jurava a Deus que eu seria a aluna mais aplicada da sala, decidia que entraria pra ginástica e que faria inúmeros amigos em cada canto da região central da cidade.

Registrava na minha memória que eu correria atrás dos meus sonhos (olha que brega), que correria atrás do [insira o nome do amado e idolatrado da época aqui] e que falaria todas as verdades do mundo para a [insira o nome de uma desgraçada que adorava causar intriga pra cima de mim] na cara dura. Escrevia no meu diário que eu esperava ser adoradíssima e esperava fechar todos os bimestres. 
Dizia para a minha pessoa que manteria todos os livros didáticos no lugar e que iria a mihares de festas naquele ano. Rezava para São Judas Tadeu (santo das causas impossíveis) e para Santo Antônio (santo do amor/casamenteiro) pedindo motivação para ser vaidosa e parar de me vestir como um moleque e parar de agir como uma doida forçada. Quem sabe, desse modo, eu me tornaria mais legal?


E então, os dias passavam.
Eu nunca cumpria o que prometia ou desejava: minhas notas continuavam ruins, me apaixonava pela pessoa errada (quem sempre), guardava o rancor da filha da puta pra mim e sorria na frente dela, não entrei na ginástica (mentira, demorei e protelei pra cacete, mas entrei faz uma semana hehehehe), nunca tinha uma festa para ir (não tinha e nem tenho identidade falsa; além disso, aparento ser mais nova do que sou, OU SEJA, nunca deu pra ir em festas "compradas"), nunca fazia amigos novos, nunca parei de me vestir como um moleque (apenas mais recentemente é que eu tenho usado umas roupas mais "de moda", como diz a minha mãe), nunca parei de agir como uma doida forçada (isso é verdade mermo) e nunca mantive meus livros didáticos em ordem. Ah, e nunca voltei a fazer vlog.

Sempre fui adepta da "Teoria da Torcida Inversa", cuja eu acabei de dar esse nome. Não é lindo?
Enfim, a teoria consiste no seguinte: eu sei que algo tem grandes chances de dar errado (geralmente dá), e eu tento pensar que realmente vai dar. Entretanto, no fundo, eu tenho uma esperança infinita de que esse algo vai dar certo. Desse modo, eu acho que tudo vai dar certo. Na maioria das vezes, dá tudo errado e eu fico frustrada. Deu pra compreender? Não? De boa.

juro que eu não to de zoa                                                 

Essa situação toda aconteceu durante os últimos 5 ou 6 anos da minha vida (já? Eu estou ficando velha, socorro!), o que me desgastou, me machucou e me frustrou demais. Com 15 anos e 8 meses de vida, tudo pra mim parece virar uma novela. E uma coisa tão boba, como um plano de "um almoço qualquer dia" ou "vamos marcar de sair" gruda na minha mente e não sai. E perder o contato com uma pessoa legal, pra mim, vira motivo de suspiros entre um pensamento e outro. Demora pra passar, mas como tudo passa, uma hora eu esqueço de vez e parto pra próxima surpresa que o destino guarda pra mim.

Por isso tudo, esse ano eu não prometi nada "incumprível" e não fiz planos até agora. Quero deixar tudo rolar de um jeito natural e deixar as coisas encontrarem seus devidos rumos.
Bom, vou ver até onde isso vai dar. É como Chico Buarque cantou naquela música "Até o Fim": um bom futuro é o que jamais (ou pelo menos após os 10 anos) me esperou, mas vou até o fim.

Sejamos otimistas! Não quero usar aquela teoria de novo, mas não prometo que não voltarei a seguí-la. O que me resta é torcer para que as coisas sejam boas, mas sem aquela esperança exagerada.

Beijos e não me liguem a cobrar, seus pobre,
Bebel M.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Contagem regressiva para o sono

Olá, povo.

Hoje, por um milagre, explicarei o título do post, já que eu nunca explico: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O RETORNO DAS AULAS. AAAAAH CRUZCREDAVEMARIA
Não, não digo que as aulas me dão sono, mas o fato é que eu tenho dormido às 4 da matina e acordado ao meio-dia. Nessa segunda-feira, terei que acordar às 6, ou seja: provavelmente terei bastante sono no primeiro dia de aula.

Mentira, só terei sono depois do quarto dia de aula, porque provavelmente não dormirei na noite anterior aos primeiros três dias. É só comigo que acontece isso? (R: sim)
Dá muita ansiedade, porque há boatos que vão misturar todas as turmas de cada série, sendo que cada uma está junta desde 2008 (ou até antes)...Há um lado positivo e um negativo em relação a isso:

POSITIVO: dá pra conhecer melhor o povo das outras turmas, conhecer gente nova e até (quem sabe) fazer amizade com alguém. Esse negócio de "até (quem sabe) fazer amizade com alguém" ficou muito Jornal Hoje pro meu gosto

NEGATIVO: como as turmas estão juntas há bastante tempo, é difícil acostumar com outra e deixar de gostar da atual. Boa parte da minha turma é unida e convive bem, então será meio sofrido, digamos assim. Muita gente pode perder contato, e isso é bem chato.

Não sei, isso tudo pode ser nóia da minha cabeça (provavelmente é) e eu posso estar fazendo uma tempestade (interna) em um copo d'água. Que brega, ui.

Mudando de assunto, começou outra contagem regressiva, mas essa é para o Carnaval, ÊEêeêEêEêÊeEêÊEÊEÊÊÊÊÊÊÊ~eÊeÊÊÊ! As bicha pira (incluindo a bicha que vos escreve)

Esse (provavelmente) será o segundo ano em toda a minha vida que eu vou me mandar pra outra cidade e não vou ficar assistindo o desfile das escolas de samba na TV (e curtindo um recalque básico), como de costume. Espero que o Carnaval desse ano seja bom, porque eu quero compensar o fato de que eu não viajei pra praia em Janeiro. (amém)

Outra contagem regressiva que já começou (e está longe de acabar) é a da Páscoa. Sério, já tem gente contando os dias pra poder se entupir de chocolate! Acho que vou me incluir no meio desse povo e vou fazer essa contagem regressiva também.
Pensando bem, acho que não vou fazer contagem para a páscoa desse ano, comi tanto chocolate durante o Pism que até enjoei, chega! kkkkkkk

Bom, agora vou arranjar alguma coisa pra fazer, tipo dormir (sempre é uma ótima hora para dormir). Você também, aproveitem esse restinho de fim de semana pra dormir e ver tv (ou sair de casa um pouco).

Beijos e menos ansiedade,
Bebel M.

Post-Scriptum: esse post não teve imagens, pois a internet daqui de casa tá horrível e nada carregou.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ano-novo, PISM e updates em geral.



OLHA! É UM PÁSSARO? É UM AVIÃO??????
Ah. É apenas aquela trava que voltou a escrever pela 9275289ª vez e não tem mais desculpa pra dar.

É isso mesmo, crianças, eu entrei definitivamente (até o dia 4, pelo menos) de férias. Aleluia!
Nem fiz post de ano-novo, me julguem. Mas eu JURO que foi por uma causa nobre...Eu participei de um processo seletivo.
Não, gente, não é de seleção de elenco de novela, do concurso Musa da XXIV Festa da Cabra de Coronel Pacheco ou de Miss Cidade Alta.
É o PISM, um dos meios de ingressar na UFJF, com direito a muita porrada e luta por uma sombra (tava um sol do caramba esses dias) e por entradas de recursos contra a prova e contra a lista de autores indicados para as provas de literatura de todos os módulos.
No meu, por exemplo, indicaram Rubem Fonseca e Guimarães Rosa...Na prova, só deu Jorge Amado. Sumemo, gente, tapa com unha postiça na nossa pokerface.

A melhor parte do PISM é quando acaba! Dá uma alegria, uma paz inacreditável e uma vontade de sair saltitando e abraçando as pessoas. Agora, só ano que vem!

E então, você chega em casa felicíssima porque já estás a dois passos de entrar na federal, quando você lê ISSO AQUI

Juro que dá vontade de abdicar do 3º ano (vou cursar o 2º nesse ano e o ENEM é só no fim do ano) e fazer a mesma coisa que essa menina fez! Gente, eu não sabia que dava pra fazer isso! E ela conseguiu pular o ensino médio inteirinho. Malandragy.


São tantas emoções, Jesus amado. Vamos aos updates sobre o mundo cão, sobre a minha nada mole vida e  sobre inutilidades públicas em geral:

  1. Aprendi a passar rímel igual gente. 
  2. Também aprendi que preciso de um curvex novo.
  3. Também preciso de um rímel novo.
  4. Descobri que tá na moda usar sapato de véia ("slipper" é um eufemismo gay para "usaflex da vó")
  5. Há capivaras no Paraibuna.
  6. Há brinquedos na beira do Paraibuna.
  7. Alameda decaiu; a moda agora é fazer rodinha no Habibs da Rio Branco.
  8. O plano "cabelo da Azealia Banks em Liquorice" está em andamento desde maio e vai continuar até o meu never çáreo em junho.
  9. Vai ter guerra na Argélia entre os EUA (CJURA???) e os alqaedeanos de lá.
  10. Moda: a tendência agora é usar short mutilado e cheio de espeto que provavelmente pinica a bunda (eu acho lindo, me julguem)
  11. Outra tendência é a daquelas blusas cortadas ao meio (eu quero uma, mas provavelmente não me deixarão comprar)
  12. Obama assumiu!
  13. Obama é bi!
  14. Misuras à parte, tenho pensado em voltar a fazer vlog, mas dessa vez editando os vídeos de forma normal (com cortes)
Essas foram as inutilidades públicas do dia.

Beijos e feliz começo de ano,
Bebel M.