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domingo, 4 de março de 2012

Needing. (Desabafo nº3)


Hola bees.

Desculpem-me pela ausência, mas não tá fácil estudar e ficar no computador, mas a gente vai levando.

Eu tou péssima, me sentindo realmente estranha, pq tou com MUITO medo. Desespa mermo, doida das idéia, querendo gritar, chorando litros.
São 10 horas da manhã de um domingo, minha amiga tá num colchão à minha esquerda dormindo, e espero que ela teja sonhando com coisas ótimas.

Eu vou ser ABSOLUTAMENTE SINCERA com tús, bees. Eu não tenho do que reclamar na minha vida: minha escola é boa, tenho ótimos amigos, um ótimo namorado, ouço música todo dia, posso comer porcaria, minha casa é confortável e meu cabelo é relativamente bom.
Mas de nada adianta isso tudo se eu não estiver em paz comigo merma. Com medo, dor, cansada, irritada, magoada e não podendo dizer o porquê direito.


E eu não tou em paz. Corro o risco de perder uma das coisas que mais adoro no mundo, uma amizade lymda, dyva, looshooza e apoteótica por besteiras. Em parte por besteiras, outra parte por coisas relamentsh importantes.
Embora a gente tenha jurado ser amigos até depois da morte (até o impossível), eu tenho medo de perder e nunca mais recuperar. Já perdi muitos amigos por bobiça, mas essa amizade eu não suportaria perder por nada, senão eu entro numa crise profunda e, mermo que eu esteja sendo dramática purdimais, não sei o que vou fazer da vida.

Como vou superar se perder, como passarei dessa fase preu poder logo apertar o 'continue' e tentar recomeçar? Não sei.
O fato é que os piores sentimentos da face da terra prejudicam qualquer pessoa, até a mais otimista que eu conheço: EU.


Já me senti assim outra vez em outra época, quando perdi quem eu considerava meu melhor amigo. Sofri quieta durante 10 meses, esse amigo nem me olha mais na cara, e eu não fiz nada pra ele. NADA.
Claro, não se compara a esse caso, superei isso e ele não merecia a minha amizade e dedicação. E ele era uma pessoa muito escrota, e não sei se ele se arrepende de ter feito isso comigo, mermo que de repente, em silêncio, desviando o olhar quando eu passava no corredor da minha sala de aula, a amizade acabou.


40% de mim tem certeza que a amizade mais lymda do mundo inteiro não vai acabar, porque juramos, entre risos e lágrimas, que realmente nada iria mudar.
Mas, sei lá, os outros 60% tem medo de tudo ser finito, de que, um dia, eu passe por esse amigo na rua e ele nem me olhe mais na cara.


Sou chorona, demais. Choro por qualquer coisa, sou extremamente emotiva. Ok, muitas vezes finjo que tudo tá bem e eu não sofro, mas é claro que, por dentro, tou desmoronando e preciso sorrir pra disfarçar e responder pra quem me pergunta se tá tudo bem. "Tudo de boa", e um sorriso pra tentar me garantir.

Choro de alegria ou tristeza. De saudade ou de rir. Chorar é expressar a emoção da maneira mais pura que existe. Mais sincera, também, se não for um choro forçado.


Todo mundo tem medo de perder as pessoas que ama, né? Comigo não é diferente. As amizades que eu julgo verdadeiras eu quero levar pro resto da vida. A amizade mais lymda do mundo eu quero levar além da vida, se for possível, como já escrevi há uns parágrafos acima...Quero abraçar, zoar, desabafar, apertar as bochechas, jogar videogame junto, bagunçar o cabelo, cantar Metallica junto, fazer caretas (uma pior que a outra) e falar mal das véias que passam na rua.

E tá decidido: se correr o risco de acabar, vou atrás e vou dar uma bronca. Depois, vou jogar truco e tentar levar adiante a coisa que nem o pior dos sentimentos do mundo pode deter.

No exato momento, tou praticamente incomunicável, pois todo mundo tá dormindo e eu tou aqui escrevendo este post. Minhas mais sinceras desculpas às bees que tavam esperando há dias um post bem-humorado e cheio de gueizices e glitter, como vcs estão acostumados, minhas lymdezas.

Beijos e que tudo seja como antes,
Bebel M.

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