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domingo, 22 de abril de 2012

Furacão num copo d'água - viagens sobre a vida.

Não é furacão, mas serve

Oi bees lymdas e cheias de brilho...

Tá, é a 38427492659ª vez que eu sumo, mas é que eu tou em ano de PISM, e não posso ir mal...aí eu tenho que estudar, fazer quilos de resumo, etc, etc. Enfim.

Ando bem cansada. Exausta mermo, sabe? Todo dia, até em fim-de-semana, eu me sinto como se um caminhão de açougue passasse por cima das minhas costas e depois desse uma rezinha pra arrematar.
Dor nas costas, preocupação, euforia, preguiça, tédio, paixões platônicas. Tudo isso vai juntando na minha mente e criando uma tempestade, que inexplicavelmente se mistura com um Sol e vira um lymdo e dyvo arco-íris, cheio de graça e cores.
Ok, viajei legal, kkkkkk. Mas adolescência é assim: todo adolescente acha essa fase da vida chata, infeliz, monótona e desprezível.
Pode ser TUDO, menos monótona e desprezível. Nessa fase, eu tou desenvolvendo a minha mente, construindo uma personalidade torta e inigualável, então, há uma mistura de pensamentos, emoções e sonhos...posso até não sair em fim-de-semana e não ter um grupinho de amigas que andam de shortinho e salto pelo Alameda, mas com certeza esta fase da minha vida não vai ser monótona.
Tudo é possível nos sonhos! Sonho com o meu futuro, em coisas possíveis e impossíveis, tudo sempre com uma dose de glitter, de humor, de romantismo, de drama, preguiça e com muitos sorrisos.
Claro, o futuro a Deus pertence. Mas talvez eu possa mudá-lo...Quem sabe eu não mudo de ideia e resolvo cursar Psicologia em vez de Química? Talvez eu mude de cidade, escreva uma nova história e um outro livro?
Sim, estou escrevendo um. Não, não é emocionante. É sobre...MEUS 14 ANOS?
Como diria a madre superiora: puta merda.

Como escritora, sou ótima em Química e Sociologia. Em relação a sentimentos...bom, sou uma excelente ecritora. E em relação ao meu desempenho em Física...eu mereço o Nobel de Literatura.

Literatura é uma paixão. Melhor: é a segunda coisa que eu mais amo na vida, disputando pau a pau com Química, Deus e pão com mortadela (a primeira coisa sou eu, lógico).
Mas o que eu escrevo sobre os meus míseros 14 anos e 10 meses de vida? Sobre o meu sono constante? Sobre a "divisão entre dois"? Sobre a emoção de ver o Flamengo ganhar do Santos num 5 a 4 sofrido do Brasileirão A do ano passado? Sobre como NÃO terminar relacionamentos? Sobre como valorizar as coisas mais simples e lindas da vida, como um recreio com as amigas mais doces desse mundo, um abraço no avô (que Deus o tenha), um brigadeiro e muitos beijos na tão sofrida (quase rasgada de tanto a Kiki apertar) bochecha? Talvez.

Viver é isso.
"Viver a vida" não necessariamente se refere à questão de sair e encher a cara todo finde, chegar segunda-feira na aula toda trabalhada no Engov, andar com roupas top de 400 conto, fazer um churras e postar a foto no face com uma porrada de gente pra parecer que tem vida social. Claro que isso tudo pode fazer parte, né, gentshy?!
Mas viver, pra mim, é sonhar. Pensar nas pessoas que amo e/ou que quero por perto. Pensar no que eu perdi, no que eu tenho e no que ainda vou ter. Comer torta de maçã do McDonald's. Aproveitar cada momento em frente ao espelho para poder memorizar a minha imagem e saber que, mesmo mudando o cabelo, botando maquiagem e trocando de roupa, serei sempre Isabel Patrícia, a menina cujo uniforme do fim-de-semana é moletom com blusa que já foi do Jão e havaiana rosa. Os brincos, claro, tão sempre lá, enfeitando a minha pessoa no nível mínimo. Mas basta sorrir para que tudo se ilumine e eu me sinta feliz e esperançosa.

Meu esporte favorito é cuspe à distância acabar com uma caneta em uma semana.  Oque eu faço pra isso? Escrevo bastante!
Geralmente, no meio da história eu perco a inspiração/coragem e largo pra lá. Horas depois, me pego xingando a mim mesma e pensando "volta A-GO-RA praquela mesa azul e escreve uma história decente, animal!", mas me dá preguiça e eu volto a dormir.

Meu melhor amigo é o lymdeza. Minha melhor amiga sou eu mesma. Eu sei mais do que qualquer pessoa sobre mim, o que facilita na hora de tomar decisões dificílimas e de nível mundial, como escolher a roupa menos muvucada pra ir no shopping me entupir de bala e apertar o botão "Insatisfeito" da Renner com azamiga.

Mas, puta que pariu, hein. Eu reflito mais que um espelho. Filosofo mermo, e daí?
E sou mais transparente que vidro. Disfarçar sentimento não é comigo, kkkkkkkk

Beijos e muita paz e amor,
Bebel M.

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