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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Equilíbrio e reflexões.



Decidi que não vou mais tentar chamar a atenção, mas também não quero ficar oculta como eu ficava na época em que eu andava com a X e namorava o Y.
Decidi que vou levar os estudos mais a sério do que eu já levo (e olha que eu me esforço pra caramba).
Decidi que eu não vou ficar correndo atrás de sujeito nenhum. Não estou falando de "fazer doce", mas sim, cansaço de tentar chamar atenção.

Decidi que quero (e muito) ficar amiga da Z. Me dou tão bem com ela...é uma fofa.
Decidi que não posso mais ficar parada, apenas desejando mudar. Preciso agir, focar no que interessa, começar a malhar, encarar a vida como um caminho cheio de obstáculos. Meu dever é superá-los.
Decidi que não quero mais ser tímida. Tenho que me conscientizar que nem todo mundo morde e que o modo que eu vejo o mundo só depende de mim.

Só eu posso "me mudar". Cada um é único. Eu também sou.

Muita gente da minha idade resolve "se revoltar" e raspa metade do cabelo, pinta de verde-cocô, põe piercing na bunda, tatua o símbolo do anarquismo no braço e briga com metade da população brasileira. Ok, há quem goste, mas há gente que faz isso pra chamar atenção e fazer birra. Porém, acha que vai mudar o mundo com esses atos. com esses atos ninguém se move, ao contrário do que pensas.
Hardcorezão você, hein.

Também tem gente que tenta manipular a personalidade das pessoas. Como eu disse há uns dois parágrafos, cada pessoa é única, ou seja, ao mudar uma pessoa, você está corrompendo-a.

Não se mude, salvo se a ideia for sua. A porrada de decisões que eu fiz partiram de mim. Ninguém mais pode resolvê-las, senão eu.
Não devo sentir remorso de nada. Tudo o que passou, passou. Não adianta chorar pelo leite derramado.

Nas férias de julho, metade da minha série viajou pra Disney. Eu, particularmente, não tenho vontade de ir pra lá, mas se eu fosse, acharia sem graça. Sei lá, não sei se gostaria de passar 15 dias longe de casa pra conviver com as mesmas pessoas que eu vejo todos os dias na aula. E pagar 7 mil pra isso? Acho que não, obrigada.
E festa de 15 anos? Nunca quis também...respeito quem gosta, mas eu não faria. Me arrependo? Não.

Aos 15 anos, muitos (e muitas) querem ser diferentes de todo mundo e xingam quem não é como esses "muitos". Tenho visto isso frequentemente por aí. O que seria? Inveja? Discriminação? Conflito de Pólos? Definitivamente, "só sei que nada sei". Acho que não é preciso querer ser diferente de todos. Ninguém é igual a ninguém, exceto perante à lei e ao Estado (acho justo). Não me dou ao trabalho de querer me modificar totalmente apenas para ser diferente dos outros 7 bilhões que dividem o planeta comigo, pois já nasci única, original e autêntica (adoro usar um monte de sinônimos em uma mesma frase, acho que enriquece o texto!).

Mas é o meu ponto de vista. Minha opinião. Construa a sua. Com base em quê? No que quiser.
É de graça e não dói.

Isabel Patrícia Guimarães, 6/8/2012.

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Oi bees!

O post de hoje foi compriiiiiiiiiiiido...parabéns se tu conseguiu chegar até aqui, kkkkkkkk.
Foi escrito durante a aula no recreio (informação mega ÚTEL), num acesso de reflexão. De novo? Sim! O blog só vai ter posts sérios e reflexões daqui pra frente? Não. Isso é só de vez em quando.

Espero que tenham gostado do momento ~~pensante~~.

Beijos e muita roupa de ginástica,
Bebel M.

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