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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

FÉRIAS - A saga. (especial de Natal)


E Deus disse: façam-se as férias!
ÊeÊeÊeÊêEêEeÊêeêeÊ! Bees, eu espero o ano todo por essa época do ano, pois são as únicas semanas que todos podem dormir até duas da tarde, descansar e comer pacarái (o Natal é HOJEEE)

MÃÃÃÃS, como nem tudo consta de alegria e folga, eu vou passar as minhas férias estudando e descansar mesmo só lá pro fim de janeiro.


Pois é. Então, aproveitem demaaaaaais as tuas férias. Nesse período, o destino mais escolhido de quem viaja costuma ser a praia. O povo daqui de JF costuma ir pra Cabo Frio pra ver o mar e fazer pose de "mulher de areia".

E ainda tem Natal, Reveillon...PERA!
O Natal é hoje, e você não sabe como agir durante a ceia?
Não se desespere, pois eu preparei o lymdo, dyvo, épyco, maravylhoso, natalino e festivo...


Selecionei as situações complexas mais frequentes, como num FAQ, e resolvi para suas pessoas.

NATAL NA CASA DOS PARENTES

SITUAÇÃO: a sua tia-avó disse que você engordou. 
SOLUÇÃO: faça o estilo Thayanni de ser e responda "VOCÊ TEM INVEJA DE MIM PORQUE EU SOU JOOOOOOVEEEEEEM"

SITUAÇÃO: seu tio fez a piada do peru.
SOLUÇÃO: simular um ataque epilético e realizar o sonho do climão próprio.

SITUAÇÃO: seu tio fez a piada do pavê na hora da sobremesa. 
SOLUÇÃO: responda "sinceramente?" e faça uma fisionomia de reprovação.

SITUAÇÃO: a última rabanada está na mesa e ninguém tem moral de pegá-la.
SOLUÇÃO: pegue-a, coma-a e faça "hmmmm que dlç"

SITUAÇÃO: não tem nenhuma comida que eu goste/possa comer na ceia.
SOLUÇÃO: faça como Jânio Quadros e leve seu próprio pão com mortadela no bolso.

NATAL NA SUA CASA - COMO FAZER

SITUAÇÃO: sua prima disse que está de dieta e te liga fazendo um escândalo exigindo que a ceia seja light.
SOLUÇÃO: faça um prato de alface especialmente para essa prima e encha o resto da mesa com Chocotone, pudim de clara, rabanada, lombo, chester, farofa, ambrosia e bolo. 

SITUAÇÃO: você está sem saco de lavar a louça.
SOLUÇÃO: compre pratos e talheres de plástico.

SITUAÇÃO:


SOLUÇÃO: só Jesus na causa!

Beijos e um Natal esplêndido a todos,
Bebel M.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vade retro!


Média tarde!

Como eu já falei umas 8572849 vezes aqui, estou numa fase complexa da vida. Nova demais pra sair na sexta e voltar pra casa no domingo. Velha demais pra fazer bagunça.

Muita gente diz (eu também digo, me julguem) que agora eu tenho que "olhar pro futuro" e planejar minha vida. Tem uma amiga minha (aliás, um beijo pra ti, Loló!) que diz que temos que aproveitar ao máximo o presente.
E tem o povo que diz que recordar é viver. O mundo adora me confundir (eu também amo me confundir), pelo visto. Pra que lado eu vou?

Há mais ou menos uns dois meses, eu reencontrei uns amigos que eu não via há tempos. Não foi do jeito que eu pensei que fosse, pra mim foi um choque, admito. Passei o resto do mês refletindo sobre o dia e sobre a minha vida. Um mês depois, encontrei-os de novo. Dessa vez, foi exatamente como era antes de eu me afastar daquele povão todo.

Tudo mudou desde que eu sumi do mapa. Talvez todos estejam exatamente como eram e eu tenha mudado, acho que foi isso. O problema é que eu esqueci de como eu era. Sim, senhoras e senhores: não me lembro como eu agia, como eu falava e sobre o que eu falava! Vocês não entendem? Não? Nem eu.

Não tive amnésia, não morri e ressucitei, não tenho outra alma. Eu me sinto meio perdida e desorientada. O fato é que eu não quero voltar a ser quem eu era antes, do jeito que eu era. Mas não nego, foi um tempo bom nesses meus 15 anos e meio de existência.
Eu era três vezes mais baranga do que sou hoje em dia, cinco vezes mais retardada, meio antissocial demais e meio retamonga (aprendi esse xingo recentemente e queria usá-lo). Tinha metade do cabelo loiro-descolorido-amarelado, uns dois quilos a mais e usava um pingente ridículo de caveira no pescoço (que fase, hahah). Eu era tudo isso (ainda sou meio retardada e meio baranga), mas eu tinha alguma emoção naquela época.

Hoje mais cedo eu achei um objeto vagabundo, quebrado ao meio, envolto em um plástico esquisito; estava perdido no fundo do armarinho do lado do espelho. Ok, um objeto totalmente inútil, mas que pra mim foi o símbolo daqueles tempos. Era uma flor de plástico, zoada pra caramba, que eu ganhei há mais de um ano. Eu vi aquilo, ri e joguei fora, pois estava toda manchada de acetona e esmalte e o palito de churrasco que segurava as ~pétalas~ da ~flor~ estava dependurado por uma lasquinha de madeira. Dois minutos depois, lembrei de tudo que aconteceu no dia em que eu ganhei-a e comecei a gargalhar. A pontinha de saudade é inevitável.

Nem tudo são flores (de plástico). Há coisas que eu me recordo e me entristeço, claro! Infelizmente, eu sou rancorosa pra cacete. Faz mal, eu sei, mas seria hipocrisia eu fingir que tudo na minha vida é uma maravilha.

Lembro que eu já fui mais escrota. Muuuuuuito mais. Errei muito nesse comecinho de vida e continuarei errando. Como diria o poeta: "HERRAR É O MANO". Oremos, olhemos para frente e abramos um sorrisão, daqueles que dão pra ver até os pré-molares. E vade retro, desânimo!

Recordar é viver? Não, recordar é sentir.

Beijos e muitos vagalumes por aí (não resisti),
Bebel M.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Escola e o drama do fim de ano.


ALÔÔôOôoÔôoÔôOôoÔô SERES!
Alô? Alooou?
Desculpa, o crédito acabou. E dezembro começou! AEEEEEEE DÁ O PLAY NA TRILHA SONORA CARAIO!!!!



Dezembro começa no dia 1? Não, dezembro começa assim que eu passo de ano. E adivinhem? A rhyca que vos escreve já passou, engomou e agora tá estudando pra passar naquele rai de PISM.



Como reza o título, vim fazer uma visita aos meus leitores pimpolhos pra falar sobre o tema ESCOLA. "Escola" não é apenas aquilo que você especifica no campo "instituição de ensino" quando tu monta o teu perfil no Facebook. É um lugar onde você aprende, socializa, ensina e passa boa parte (às vezes, a maior parte) do teu dia.
Nesse local, você convive com muitas pessoas. Só da sua classe, devem ser 30 ou 40 alunos, por aí. Você pode até não conversar com todos esses 30 ou 40, mas pelo menos o princípio da "boa vizinhança" (se não ajuda, não atrapalha - ou em outra versão: se tu não gosta da pessoa, não xingue nem tente agredí-la, fale apenas quando for necessário e não seja sem-educação) deve ser respeitado. Ok.

As questões entre as pessoas do corpo discente (alunos) são resolvidas dentro dessa classe, salvo em casos de agressão verbal ou física dentro da escola. Porém, as questões entre o corpo discente e o docente (professores, coordenadores, diretor,etc) devem ser resolvidas entre os dois em reuniões ou coisas do gênero.

O problema entre essas duas entidades começa quando a doutrina ensinada pelo corpo docente não condiz com as atitudes do mesmo. E, como vocês sabem, isso é hipocrisia (falei um cadinho sobre hipocrisia AQUI). Quem estuda na minha escola sabe que na semana retrasada houve uma confusão injustíssima e completamente sem nexo sobre a qual eu prefiro não escrever muito. Mas eu digo a vocês que o que aconteceu foi um exemplo de repressão ilógica e censura por pouca coisa.

Na minha escola, sempre ensinaram filosofias de liberdade de expressão, paz e IGUALDADE. A primeira já foi pro saco, a segunda é meio incerta e a terceira...bom, eu acho que separar os alunos em ordem de nota durante certas avaliações não é exatamente uma atitude que demonstra igualdade.

O ensino é bom? Boa parte, sim. A colocação na listinha do ENEM é boa? Sim. A ética funciona? Há controvérsias.
O primeiro pensamento de vocês será: "aff, mais uma mimadinha revoltada, que saco".
O segundo será: "aff, você assina um contrato aceitando tudo lá, te liga".
O terceiro será: "aff, vou sair do pc e comer alguma coisa".

Tudo bem, podem pensar assim. Não tô dizendo que minha vida é uma merda e que eu sou a pessoa mais infeliz do mundo, tampouco que minha vida é difícil, até porque isso seria uma mentira deslavada e um showzinho de drama barato. Não estou exatamente reclamando de barriga cheia, mas sim, questionando.
Questionando sobre as coisas que são ensinadas no local onde estudo, mas que muita gente diz (e não nego) que as pessoas que comandam aquele local não as cumprem como deveriam.


Preparem o vidro de epocler, pois a época de ~~festas~~ do ano tá chegando e, com ela, aquela típica comilança de Natal e Reveillon pra encher o bucho e atradição de trapacear no amigo oculto! URRUL!
Eu a-do-ro fim de ano. Mas acontece que esse ano vai ser um cadinho diferente; terei que estudar, já que o pism será no fim de janeiro e a bicha que vos escreve não sabe o que é divisão celular e esqueceu toda a ordem social da Grécia antiga.

Agora imagine que você tá lyyyymda, lendo a Caras com as perna pra cima no sofá da sala em uma quinta à tarde de dezembro. De repente, você recebe uma ligação da sua tia pra confirmar se é pra ela trazer a rabanada no natal. Como você reagiria se, quando chegasse a noite do dia 24, todos os seus parentes esperam uma rabanada e ela traz um arroz de forno?
É óbvio que você agradeceria, mas em sua mente, só viria a palavra "CACETE", assim mesmo, em caps lock.

Sempre tem aquele primo que vai na ceia, mas deu 23:30 ele tá vazando pro ~privi~ pra encontrar com a ~galera~. Secretamente, você deseja que ele não pegue ninguém e só tenha dinheiro pra comprar meia dose de 51.

Há o tio do pavê, esta entidade tão forte que merecia até aquele tmzinho de "trade mark" por ser tão característico e original ano após ano. Tem a sua tia recalcada que te xinga, te chama de gorda e você tem vontade de mandá-la pra Groenlândia de maiô, mas você fica quieta e faz aquele sorriso clássico do "vai tomar no cu", vulgo "Sorriso da Renée Zellweger":


Acaba a ceia.
Passam-se alguns dias e você tá no reveillon com a parentada. Sua prima aparece loira, de salto 17 e mais bronzeada que o peru da Sadia, dizendo que o namorado terminou com ela e a criatura ~deu um tapa no visual~ pra tentar voltar com ele. Não vai funcionar.
Seu primo comprou um ipad 3 e fica jogando Jetpack no fundo da sala, tirando onda e reclamando da bateria que acaba rápido.

Você tá cagando e andando pras festas, pois está mais preocupado com o ingresso na universidade e com o ano que vem.
Aff, vou desligar esse computador, porque ele tá queimando minha coxa e já to com dor na vista. Além disso, minha cota de criatividade e coerência acabou e eu tenho medo de que minha mãe bata na porta do meu quarto me mandando dormir, pois amanhã (hoje) tenho revisional.

Beijos e muuuuito recalque para suas pessoas,
Bebel M.